Trago aqui uma bela cena de ascenção encontrada em um jazigo do São Miguel e Almas, neste túmulo existe uma bela cruz com uma pranteadora, só que vou destacar a parte de baixo do conjunto. Trata-se de um relevo aonde aparece a falecida sendo levada por anjos para o Céu. Uma bela cena que retrata toda a esperança das pessoas na Vida Eterna.
terça-feira, 2 de novembro de 2010
Manifestação da Esperança
sexta-feira, 10 de setembro de 2010
A Pranteadora Reapareceu
sábado, 28 de agosto de 2010
O Mausoléu de Jacob Aloys
No cemitério São José existia o túmulo de um dos fundadores da marmoraria Casa Aloys. Este monumento tinha uma escultura muito interessante aonde uma alegoria da fé era retratada pela figura de um gaúcho. Por causa disto torna-se ainda mais desanimadora a perda da estátua já que tratava-se de uma obra única e também pelo fato de ser o jazigo de uma grande personalidade do ramo da estatuária.
Antigo mausoléu de Jacob Aloys com o destaque para a figura do gaúcho com suas vestimentas apoiado na cruz (alegoria da fé).
Imagem de Maria Elizia Borges cedida por Luiza Carvalho (Marmorabilia).
Referência:
ATARÃO, J. J.; CARVALHO, Luiza F.N. Fórum Arte Funerária e Patrimônio de Porto Alegre. 2010. (Vídeo).
terça-feira, 24 de agosto de 2010
A Morte da Lembrança
Quando um cemitério é desertificado, percebemos que em um mundo pós-moderno e voraz, a reclusão que a morte exige não deve ser vivenciada, pois se torna um contratempo, um imprevisto, um desvio do convite constante aos apelos do consumo, da publicidade e do espetáculo.
Retirado de:
terça-feira, 17 de agosto de 2010
Fórum Arte Funerária
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
domingo, 2 de maio de 2010
A Preocupação da Manutenção
Diversos túmulos são colocados em cemitérios e com o passar do tempo acabam caindo no esquecimento. Todo o material vive em constante deterioração causada pelas forças da natureza e por vândalos. A partir desta reflexão não é incomum encontrarmos trabalhos de arte cemiterial totalmente deteriorados. Neste post abordaremos um exemplo interessante sobre um túmulo de um ícone da Brigada Militar que foi recentemente restaurado.
O Coronel Emilio Massot é o Patrono da Brigada Militar, logo após sua morte (21/10/1925), a instituição mandou erigir um mausoléu em sua homenagem no Cemitério da Santa Casa de Porto Alegre. Tal obra foi prontificada no ano de 1927 com projeto do escultor José Gaudenzi em parceria com Alfred Adloff. O túmulo apresenta um medalhão do morto com uma estátua simbolizando a saudade. Ela deposita ramos de palma sobre o jazigo.
Em visita ocorrida no mês de Julho de 2009 foi constatada a falta de placa de identificação e dos ornamentos com as insígnias do homenageado. Não sabemos dizer se elas estavam em manutenção ou se foram roubadas. Felizmente este ano foi constatado o retorno das peças. Além disso os tampões de mármore foram trocados revitalizando toda a aparência do mausoléu.
Fonte:
DOBERSTEIN, Arnoldo Walter. Estatuários, Catolicismo e Gauchismo. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2002.
segunda-feira, 26 de abril de 2010
Vídeo Viva o Centro a Pé Cemitérios 2010
quarta-feira, 10 de março de 2010
São Miguel e os Mortos
São Miguel é um nome muito comum em funerárias espalhadas pelo mundo. Também temos diversos cemitérios e galerias de tumbas com o nome do referido arcanjo. Tal uso é justificado , segundo a tradição cristã , por ele ser uma espécie de guia e protetor para as almas. Para um estudo mais detalhado utilizaremos imagens de estátuas e passagens da bíblia.
Em sua iconografia ele é representando portando uma balança. Esse instrumento é uma alegoria para a justiça divina. São Miguel chama os mortos para o dia do Juízo Final e pesa as almas. A passagem que ilustra essa característica encontra-se em Daniel 12, 1-3:
“Naquele tempo, surgirá Miguel, o grande chefe, o protetor dos filhos do seu povo. Será uma época de tal desolação, como jamais houve igual desde que as nações existem até aquele momento. Então, entre os filhos do teu povo, serão salvos todos aqueles que se acharem inscritos no livro. Muitos daqueles que dormem no pó da terra despertarão, uns uma vida eterna, outros para a ignomínia, a infâmia eterna. Os que tiverem sido inteligentes fulgirão como o brilho do firmamento, e os que tiverem muitos (nos caminhos) da justiça luzirão como as estrelas, com um perpétuo resplendor.”
Miguel também aparece como protetor dos mortos na transição do plano de vida terrena. Novamente em sua iconografia aparece com uma espada flamejante matando um dragão sobre os seus pés. Essa criatura é a personificação do demônio no livro do Apocalipse 12, 7:
“E houve no céu uma grande batalha: Miguel e os seus anjos pelejavam contra o dragão, e o dragão com os seus anjos pelejavam contra ele; porém estes não prevaleceram, e o seu lugar não se achou mais no céu.”
Fontes (todos acessados em 10/03/2010):
Bíblia Sagrada
http://www.catedralsaomiguel.org.br/padroeiro.php
Imagem: http://www.filhosdefatima.com.br/novosite/wp-content/sao-miguel.jpg
Imagem São Miguel e Almas Porto Alegre: http://www.portobusca.com.br/images/011_cemiterio.jpg
quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
A Pranteadora Ausente
Diversos jazigos que encontramos em campos santos estão vazios. Suas peças são removidas e postas à venda em coleções de antiguidades. Um dos casos mais interessantes é o do Carlos Trein Filho no Cemitério Evangélico. Ele é abordado pela pesquisadora Luiza Carvalho em sua tese (2009):
(CARVALHO, 2009: 188-189)
Atualmente o jazigo continua vago, em fotografias obtidas em 2009 podem ser constatadas a falta da estátua, placas, vasos e o antigo nome removido. Não foram encontradas informações sobre quem comprou a pranteadora.
Detalhe da parte onde ficavam vasos de flores e pés da estátua.
A tese da Luiza analisa as pranteadoras do Cemitério Evangélico de Porto Alegre. Está disponível no seguinte endereço: http://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/15708?show=full